O Museu

De portas abertas ao público desde 22 de junho de 2010, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal se consolidou como uma instituição reconhecida na cultura do país. Mais de 1 milhão e 600 mil pessoas visitaram o museu neste período, sendo 200 mil atendidas em ações educativas e outras 300 mil em ações culturais e científicas, com acesso gratuito a informações acessíveis sobre os patrimônios cultural e geológico de Minas Gerais e do Brasil e, certamente, para muito mais além disso. Em 2013, a Gerdau se tornou a patrocinadora do MM Gerdau, em uma Parceria Público-Privada (PPP) com o Governo de Minas Gerais, por meio do Circuito Liberdade.

Também, desde 2010, o Museu integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Em 2024, o MM Gerdau passou a integrar a Rota das Artes, ação do Governo de Minas que objetiva o desenvolvimento econômico e geração de empregos nas cidades da região dos Inconfidentes, abrangendo oito cidades: Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal oferece, mensalmente, uma série de ações e atividades visando a aproximação do público com os temas abordados no Museu. As ações são pensadas e elaboradas por meio de curadorias e são embasadas no “DNA” científico e tecnológico do MM Gerdau. Além da exposição permanente e da diversidade mineral que compõe o acervo do Museu, acontecem, periodicamente, exposições temporárias com temáticas diversas, apresentações e shows musicais, rodas de conversa, oficinas, formações, ações educativas e celebração de efemérides relacionadas aos temas do Museu.

O histórico Prédio Rosa, da Praça da Liberdade

As ações que o Museu oferece são realizadas em um edifício histórico de 1897, o conhecido Prédio Rosa, palco da inauguração da capital Belo Horizonte e das secretarias do Governo de Minas na época, que foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG, em 1977, e hoje integra o Circuito Liberdade, principal pólo cultural e turístico de Belo Horizonte e um dos principais circuitos culturais da América Latina. O prédio, que completou 125 anos de sua construção em 2022, exibe detalhes arquitetônicos neoclássicos e art nouveau do século XIX, tendo sido totalmente restaurado entre 2008 e 2010, quando foram reveladas pinturas parietais históricas de Friedrich Anton Steckel, um dos principais pintores paisagistas do império e da república, reconhecido nacionalmente e de mérito inegável. A conservação e manutenção deste patrimônio material e todos seus componentes históricos (pisos, portas, portões, janelas, pinturas parietais, lustres, grades, telhados, etc.) é um compromisso da instituição mantido diariamente.

Intervenções arquitetônicas para a nova finalidade do Prédio Rosa

Foi entre 2008 a 2010, que aconteceram a elaboração e a execução das obras do projeto arquitetônico e do projeto expográfico, sendo o projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, de autoria do consagrado arquiteto Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, de autoria do curador Marcello Dantas. O resultado desta parceria é um museu de ciência e tecnologia que apresenta, de forma lúdica e interativa, por meio de personagens históricos e fictícios, a história da mineração e da metalurgia, com destaque para os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências.

A adição de um novo pavimento alinhado à fachada posterior proporcionou ao edifício mais uma galeria de exposição e, ao mesmo tempo, um terraço. Outro elemento de notória plasticidade é a belíssima cobertura do pátio central, composta com aço e vidro. O seu desenho de vigas “V” intercruzadas forma uma sequência de elementos piramidais seccionados, que direcionam os olhares à amplitude celeste. A cor vermelha possui alusão ao vermelho brasa, às forjas de aço e ao “Fogo de Prometeu”, da mitologia grega. Paulo Mendes da Rocha faleceu em 2021 e , em sua homenagem, o MM Gerdau batizou seu terraço de “TerrAço Paulo Mendes da Rocha”.

Márcia Regina C. S. Guimarães

Gestora do Museu e Diretora Executiva da AMMMM

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal é integrante do Circuito Liberdade e, desde 2013, é patrocinado pela Gerdau

O Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade foi criado em 2010, após a inauguração da Cidade Administrativa e a transferência oficial da sede do governo da Praça da Liberdade para a região Norte de Belo Horizonte. A sua criação visava transformar os prédios históricos esvaziados em espaços com vocação para a arte, a cultura e a preservação do patrimônio, reunidos como complexo cultural referência para moradores da capital mineira e visitantes.

Apesar de recente, a história do Circuito se confunde com a da própria cidade de Belo Horizonte e de Minas Gerais, pois a Praça da Liberdade foi projetada no final do século 19 para abrigar o centro administrativo do Estado, com a construção das secretarias e do Palácio da Liberdade, sede e símbolo do Governo. A inauguração da Praça e seus prédios aconteceram em 1898, tendo sido palco de importantes acontecimentos políticos que marcaram a história de Minas Gerais e do Brasil.

A Gerdau

A Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço.

A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,89 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).

A Gerdau possui forte presença em Minas Gerais, onde possui quatro usinas siderúrgicas (Barão de Cocais, Divinópolis, Ouro Branco e Sete Lagoas), unidades de Mineração (Miguel Burnier e Itabirito), além da unidade Florestal, com sede em Três Marias. A Companhia possui, ainda, unidades da Comercial Gerdau em várias cidades mineiras. Dessa forma, a Gerdau busca contribuir continuamente para o desenvolvimento sustentável do estado, por meio de iniciativas e projetos voltados à educação, mobilização social e preservação do patrimônio histórico-cultural.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, mantido pela Empresa, é um exemplo disso: aberto ao público, o equipamento cultural proporciona aos visitantes uma viagem ao universo do metal e dos minerais, que demonstram também toda a riqueza abrigada em nosso estado. Conheça mais sobre a Gerdau na exposição “Espaço do Aço”.

No “Espaço do Aço”, o público pode entender a importância desse metal, suas curiosidades, potencial de inovação e seu papel na economia circular. De forma interativa e moderna, os visitantes compreendem melhor a importância do aço na vida das pessoas e conhecem invenções e processos criativos que mudaram nossa vida. O Espaço do Aço foi criado em parceria e com incentivo da Gerdau e Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).

 

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