Celebrando o Dia do Aço de 2022, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal e o artista Olavo Machado Neto apresentam a exposição METAL ETÉREO, que revela de 8 a 12 peças inéditas, executadas em aço, mostrando a tênue interação entre a Arte e o Design e as possibilidades estéticas do material, explorando sua maleabilidade, peso e, ao mesmo tempo, sua leveza visual.
Minas Gerais e a produção de metais, principalmente o Aço, são quase sinônimos. A identidade cultural do Estado se confunde com a atividade produtiva. Somos terra de poetas e artistas, gente simples, introspectiva, que, com sabedoria, leva o nome e a cultura de Minas para além das nossas montanhas: a singeleza das formas enraizadas no inconsciente coletivo das Minas Gerais e do Brasil, sua relação com o material presente em nossa história e nosso imaginário desde a nossa concepção como Estado e local. O Centenário da Escola BAUHAUS, bem como da Semana de 22 no Brasil, traz à tona a discussão do fazer popular como forma valorizada de arte. A fronteira entre Arte, Design e Artesanato, a partir de então, se torna cada vez mais tênue, possibilitando uma liberdade de formas e conceitos, que ainda têm um longo caminho exploratório a ser percorrido.
Olavo Machado é Artista e Designer, mineiro de Belo Horizonte, com mais de 18 anos de experiência, trabalha com diversos materiais, principalmente o aço, tendo em seu repertório peças de mobiliário e esculturas apresentadas em mostras no Brasil e no Exterior durante os últimos anos.
Curadoria: Christian A. Larsen é Curador do MAD- Museum of Arts and Design em Nova Iorque – EUA; Especialista em Design Brasileiro; Historiador e Professor Universitário Curador do Museu das Cadeiras Brasileiras em Belmonte – BA.
Produção Executiva: Marta Meireles é Produtora Executiva, com experiência em curadoria e execução de exposições de Moda e Design, entre elas o Ready To Go – Belo Horizonte, 2011 – 2016; Camisa 10 – Milão 2014; Beleza na Imperfeição – Paris 2014; Sou do Mundo, Sou Minas Gerais – Milão 2015.
“Festival Hors Pistes Brasil – A Ecologia das Imagens”
O festival apresenta obras visuais internacionais que exploram o mundo em que vivemos, destacando a interação, cada vez maior, entre o cinema e outras áreas artísticas. Artistas renomados e emergentes se unem no que é a criação mais inovadora da atualidade. Durante a exposição artistas mineiros de vídeo arte serão convidados para apresentarem obras que dialogam com o propósito da mostra.
Serão expostos seis filmes de cinco artistas. Em “Haptophilia” (2016), o artista Nicolas Gourault utiliza linguagens como fotogrametria, modelagem 3D e simulação física; Jacques Perconte, em “Le Tempestaire” (2020) e o lançamento Ouinze Mille (Pieds) (2021) com filme infinito; a série de vídeos inéditos Floralia (2021), de Sabrina Ratté; as animações em 3D “Cores” (2020), de Nicolas Sassoon & Rick Silva, e “Manono, Des écrans pour esthétiser la misére” (2019), de Seumboy Vrainom.
O tema A ecologia das Imagens propõe que todos questionem os possíveis significados entre o visível e o invisível envolvidos em toda a riqueza visual presente no cotidiano. As obras trazem interpretações dos seres humanos e sua tecnologia como testemunhas ou mesmo invasores sobre a questão ambiental. Bilhões de pessoas estão onipresentes no cenário digital, que se transforma em um ecossistema, e refletem sobre preocupações ecológicas e uma transformação mundial que já está acontecendo.
A curadora Géraldine Gomez explica que as imagens cinematográficas e digitais se entrelaçam, projetadas nas paredes, telas, sobre a água, uma membrana, imagens de diversos e que têm como elo a da observação do mundo. “A exposição oferece uma parada, uma brecha, um sopro suspenso da imagem: não aquela que vemos, mas aquela que falta. Não aquela que não teria sido filmada, mas aquela que pressagia uma cena ainda por vir, como os sacerdotes da antiguidade, que com a ponta de uma vara traçam um retângulo no céu e observam um sinal que surgiu”, reflete.
O Hors Pistes é um festival criado pelo Centre Pompidou em 2006. Está implantado desde a sua criação, no panorama nacional e internacional. Tóquio, Nova York, Málaga, Istambul, Londres, Veneza, Barcelona, Tanger, Sydney, Reykjavík, Havana e Bruxelas são algumas das cidades que já receberam o festival.
Informações
Realização: Aliança Francesa
Concepção: Centro Pompidou
O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal apresenta VETOR VIVO, exposição do arquiteto João Diniz que traz projetos arquitetônicos e es.cult/trut.uras realizadas em aço compondo um conjunto de ideias espaciais, ao mesmo tempo habitáveis e artísticas.
As peças feitas em aço Gerdau foram concebidas de forma experimental e gestual através de maquetes em madeira, respondendo às geometrias poliédricas, que proporcionam a estabilidade dos volumes definida pela articulação geométrica das linhas e arestas.
Segundo João Diniz,
“as barras retilíneas ou vetores estruturais podem ganhar vida a partir da manipulação, ao mesmo tempo, racional e intuitiva do aço, o que permite realizar tanto esculturas lúdicas e imaginárias, quanto edifícios reais e duradouros”.
A exposição apresenta 10 es.cult/trut.uras recentes do arquiteto, além do vídeo com seus principais projetos com estruturas e materiais metálicos.