A II Jornada Mineira de Educação em Museus está chegando no MM Gerdau!

O evento será realizado entre os dias 19 e 22/09, das 14 às 16h30, sendo na quinta, das 14 às 21h30. Todas as ações acontecem no MM Gerdau, Prédio Rosa da Praça da Liberdade (BH), com entrada franca. As ações serão ofertadas presencialmente e, neste ano, a ação integra a 17ª Primavera de Museus.

A última Jornada foi realizada em 2018 e a ideia é retomar a discussão de temas atuais sobre educação em museus, com a participação de instituições e especialistas ao longo da semana, trazendo alguns temas e participações de museus de BH, do entorno e de outras cidades de Minas Gerais.

Entrada gratuita e vagas limitadas. Haverá emissão de certificado de participação! Inscrições neste link.

O que é a Jornada Mineira de Educação em Museus?

A primeira edição foi realizada em 2018, durante os dias 19, 20 e 21 de setembro, em parceria com 11 instituições culturais de Belo Horizonte.

A ideia dos espaços envolvidos foi oferecer encontros, debates, formação e trocas de experiências durante três dias de programação no Museu de Artes e Ofício, Memorial Minas Gerais Vale, Espaço do Conhecimento UFMG e Biblioteca Pública Estadual, além do próprio MM Gerdau e de outras instituições que participaram com programação associada ao tema da 12ª Primavera de Museus: Celebrando a Educação em Museus.

A proposta da jornada foi promover, por meio de uma ação entre museus e espaços culturais de BH, uma primeira iniciativa para troca de experiências, formação e encontro entre interessados nos temas educação e cultura, focando, especialmente, na educação em museus.

PROGRAMAÇÃO:

19/09, terça-feira – 13 às 16h30:

13h30 às 14h
ABERTURA

14h às 16h
MESA REDONDA
MUSEU E ESCOLA: AS RELAÇÕES POSSÍVEIS E AS COMUNICAÇÕES NECESSÁRIAS

Mediação: Pompea Tavares (REM)

Prof. Dr. Jezulino Lúcio Mendes Braga
Vice-Diretor da Escola de Ciência da Informação/UFMG
Professor do Curso de Museologia/UFMG
Apresenta as relações entre os museus e escolas com base em experiência  desenvolvida no Museu do Ouro e na Escola Municipal Marita Dias, para elaboração da metodologia Itinerários Educativos. O professor discute os recursos pedagógicos para uso no museu e na escola.

Jezulino Lúcio Mendes Braga é doutor em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2014) com período sanduíche na Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha). Exerce a função de vice-diretor da Escola de Ciência da Informação (ECI) no mandato de 2021-2025. Coordenador Geral da Rede de Docentes e Cientistas do Campo da Museologia. Integra o Mestrado Profissional Educação e Docência da Faculdade de Educação da UFMG. Pesquisa processos educativos em museus e práticas de memória no ensino de história. Membro do Grupo de Pesquisa Polis e Mnemosine: Cidade, Memória e Educação. Membro do MEIO (Museus, Educação, Imagens e Oralidades)-ECI e Rede de Museus da UFMG.

Alex Sandro de Moura
Museu da Inconfidência
O museu da Inconfidência e sua importância na formação cívica. A fala discorrerá sobre a criação do museu da inconfidência, suas razões políticas e culturais, os desafios atuais e o projeto de reposicionamento do museu e prospectivas na educação museal e mediação.

Alex Sandro de Moura é Diretor do Museu da Inconfidência. Doutor em filosofia pela universidade de São Paulo. Professor associado da universidade de Brasília. Foi coordenador do curso de filosofia, chefe do departamento e diretor de difusão cultural na universidade de Brasília. Foi diretor do departamento de processos museais no instituto brasileiro de museus.

Dan Filho
Coordenador Pedagógico – CCBB
Para que serve um Museu na vida de uma Escola?
O que acontece quando uma escola encontra um educativo de museu? Quais as relações de afeto e poder são geradas? Quando olhamos uma visita com escola acontecer dentro de uma exposição de arte, é possível enxergar uma forma distinta de produção do conhecimento. Nascem perguntas, o olhar investigativo é ativado e o diálogo aberto convida à participação. A escola se transforma e o museu também. Nessa perspectiva, o CCBB Educativo coleciona histórias e reflexões a partir de seus atendimentos a escolas públicas e privadas e apresentará algumas delas para tentarmos responder a pergunta que dá nome a essa fala: para que serve um Museu na vida de uma escola?

Dan Filho é educador, artista e pesquisador da interseção entre arte, educação e sensibilidade. É coordenador pedagógico do CCBB Educativo e professor no Colégio Balão Vermelho. Cursou licenciatura em Artes Cênicas pela UFMG e é mestre em Educação em Museus pela Universidad Complutense de Madrid. Investiga o papel da arte na educação da sensibilidade e, atualmente, desenvolve projetos nessa linha de pesquisa envolvendo a primeiríssima infância.

Marcelle Azzi
Arte educadora, atriz e coordenadora de eventos e cerimonial da Secretaria Municipal de Educação
Circuito de Museus: uma experiência de diáligo entre museu e escola Reflexões acerca do diálogo entre escolas, secretaria de educação e museus. A importância dessa comunicação e do estreitamento de laços para favorecer a visitação aos museus e promover aprendizagens sensíveis e comprometidas com a realidade dos educandos.

Gleyce Kelly Heitor
Diretora de Educação no Instituto Inhotim
Como o museu pode colaborar com a educação escolar? É comum que a dobradinha museu e educação seja traduzida como o contributo dos museus para a educação escolar, com sentido de complementaridade. Mas como pensar a relação entre museu e educação escolar, sem contudo reduzir essa relação à ideia de ferramenta? Haveria, na relação entre museu e escolas, espaço para criação de experiências instituintes? Partiremos destas questões para pensar nas contribuições que os museus podem oferecer a educação escolar, na contemporaneidade.

Gleyce Kelly Heitor é educadora, pesquisadora e museóloga. Licenciada em História (UFPE), mestra em Museologia e Patrimônio (Unirio-Mast) e doutora em História Social da Cultura (PUC Rio). Atualmente é diretora de Educação do Instituto Inhotim. Foi diretora de Educação e Pesquisa na Oficina Francisco Brennand (PE), diretora do Núcleo de Cultura e Participação do Instituto Tomie Ohtake (SP), gerente de Educação e Participação do MAM Rio (RJ), coordenadora pedagógica da Elã – Escola Livre de Artes (Galpão Bela Maré – Observatório de Favelas – RJ), coordenadora de ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ) e assessora e coordenadora pedagógica da Escola do Olhar – Museu de Arte do Rio (RJ). Desenvolveu, através de bolsas de cooperação internacional, estágio na Diretoria de Mediação e Programação Cultural do Museu do Louvre (2016) e residência na Diretoria de Relações Internacionais do Museu das Culturas da Europa e do Mediterrâneo – Mucem (2023). Tem experiência com implementação, acompanhamento e avaliação de programas de educação e formação em instituições culturais e artísticas e com a elaboração de planos museológicos a partir de metodologias participativas. Pesquisa as relações entre arte contemporânea e educação; as interfaces entre a museologia e o pensamento social brasileiro; o direito à memória e as articulações entre lutas sociais e processos de musealização.

16h às 16h30
PERGUNTAS

20/09, quarta-feira – 14 às 17h:

14h às 15h
APRESENTAÇÃO DA PESQUISA EDUCAÇÃO MUSEAL BRASIL – PEMBrasil

Marielle Gonçalves
Coordenadora de Museologia Social e Educação do IBRAM
A Educação Museal é um conceito histórico que se encontra em processo de construção coletiva e também um campo de atuação prática e científica. Campo esse com significativa força de organização política que, nos últimos anos, em um processo que envolveu inúmeros atores sociais conquistou a elaboração e institucionalização da Política Nacional de Educação Museal (PNEM).

A PNEM foi estabelecida em 2017, por meio da Portaria 422 de 30 de novembro, e posteriormente revisada e revogada pela Portaria Ibram nº 605, de 10 de agosto de 2021. Seu texto reúne um conjunto de princípios e diretrizes que têm como objetivo orientar a realização das práticas educacionais em instituições museológicas, fortalecer a dimensão educativa em todos os setores do museu e subsidiar a atuação dos educadores. A PNEM é um marco que consolida os avanços que o campo político, profissional e acadêmico da educação museal brasileira acumula, de forma significativa, ao longo das últimas décadas.

No entanto, a ausência de informações sistematizadas não permitiu, até o momento, o estabelecimento de parâmetros para verificação do impacto e adesão às proposições da Política. Levando em consideração a demanda por dados, indicadores e análises que subsidiem a tomada de decisões estratégicas sobre a PNEM, foi realizada a “Pesquisa Nacional de Práticas Educativas dos Museus Brasileiros: um panorama a partir da Política Nacional de Educação Museal” – Pesquisa Educação Museal Brasil – PEMBrasil. Fruto de uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), desenvolvida pelo Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC), através de um convênio com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a PEMBrasil foi realizada entre novembro de 2021 e junho de 2023 por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores/as.

Partindo de um criterioso planejamento metodológico, a pesquisa alcançou uma capilaridade nacional efetiva, com participação de respondentes e museus de todos os estados brasileiros. Os dados obtidos a partir deste processo apresentam informações inéditas sobre a gestão e a realização de práticas educativas em museus brasileiros, bem como fornecem bases suficientes para que se conheça o perfil atual do/a educador/a museal brasileiro/a. Emergindo no exato momento de retomada do campo cultural brasileiro, espera-se que estes dados subsidiem a implementação, a avaliação e eventuais revisões da PNEM, contribuindo para o acompanhamento tanto da Política Nacional de Museus, instituída em 2003, no que se refere à educação museal, quanto, por conseguinte, das políticas públicas do Ibram voltadas para esse campo.

Esta atividade apresentará os pressupostos, os fundamentos e o percurso metodológico da pesquisa, bem como seus principais resultados, promovendo um debate que reflita sobre a reverberação dos dados nos campos museal e cultural brasileiros.

Marielle Costa Gonçalves – Licenciada em Artes Visuais (2009). Servidora do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram, é coordenadora da Coordenação de Museologia Social e Educação – COMUSE, área responsável pelas ações referentes à Política Nacional de Educação Museal e pela plataforma de difusão de conhecimento Saber Museu, pelas ações de museologia social do Ibram e pelo acompanhamento dos setores educativos dos museus geridos pelo Ibram. Integra a Mesa Técnica de Formação  e Capacitação do Programa Ibermuseus e o Grupo de Pesquisa e Estudos em Educação Museal do Museu Histórico Nacional.

14h45 às 15h
PERGUNTAS

15h30 às 16h30
ARTE, EDUCAÇÃO E PATRIMÔNIO EM ACERVOS CIENTÍFICOS

Gabriela Franco
Coordenadora do Setor Educativo do Museu de Ciências Naturais PUC Minas

21/09, quinta-feira – 14 às 21h:

14h às 15h
MODOS DE EXPOR, MANEIRAS DE PENSAR: A CONCEPÇÃO DE EXPOSIÇÕES COMO DIÁLOGO ENTRE O MUSEU E SEU PÚBLICO

Verona Segantini
Presidente da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, fundação de apoio à cultura da UFMG.
O encontro terá como propósito refletir sobre a compreensão das exposições como programas de investigação. Percorreremos estratégias metodológicas e projetos de exposições já desenvolvidos que envolveram múltiplos agentes na sua concepção, incluindo profissionais que atuam nos setores educativos das instituições museológicas. Vamos pensar sobre a relações indissociáveis entre espaço, acervos, temas e sujeitos no processo de conceituação de um projeto expográfico e como podemos repensar as práticas de curadoria, considerando o diálogo entre diferentes campos do conhecimento e saberes.

Verona Campos Segantini é graduada em História pela UFMG e Design de Ambientes pela UEMG. Doutora e Mestre em Educação pela UFMG. Professora Adjunta da Escola de Belas Artes. Atua no Curso de Graduação em Museologia e no Mestrado profissional em Educação (Promestre/FaE).  Realizou vários projetos de exposições nos museus universitários e coordenou o Núcleo de Expografia do Espaço do Conhecimento UFMG. Faz parte do Grupo de Pesquisa CEIbero – Cultura e Educação nos Impérios Ibéricos. Participou do Scholarship Programme for Young Professors and Researchers from Latin American Universities (Coimbra Group) na Universidade de Pádua. Coordenou a Rede de Professores e Pesquisadores em Museologia, o Campus Cultural UFMG em Tiradentes e atualmente é presidente da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, fundação de apoio à cultura da UFMG.

14h45 às 15h
PERGUNTAS

15h às 15h15
INTERVALO

15h30 – 16h30
DIÁLOGOS E PARCERIAS NO MEMORIAL MINAS GERAIS VALE: REFLEXÕES SOBRE ACESSIBILIDADE NAS VISITAS MEDIADAS

Liliane Moreira e Michelle Duarte
Educadoras bilíngue no Educativo do Memorial Minas Gerais Vale
Entendemos que pensar a acessibilidade e a inclusão nos museus, implica a construção de afetos e trocas, essenciais para uma mediação verdadeiramente significativa. Nesse seminário propomos uma reflexão sobre a importância do acesso e da participação de todos os públicos ao Memorial Minas Gerais Vale. Assim, contaremos algumas das nossas experiências pedagógicas com os visitantes a partir de suas especificidades, evidenciando o papel do Setor Educativo enquanto lugar para reflexões críticas e ações diárias que estimulam a democratização dos espaços de cultura.

Liliane Moreira é educadora bilíngue no Educativo do Memorial Minas Gerais Vale, mestra em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável (UFMG), especialista em Políticas Públicas (UFMG) e Bacharel em Turismo (UFVJM).

Michelle Duarte é educadora bilíngue em libras e assistente em acessibilidade no Educativo do Memorial Minas Gerais Vale. Graduada em Português com Ênfase em Libras (UFMG) e graduanda em Letras Libras (UFMG).

16h30 às 17h
PERGUNTAS

19h30 às 21h
MUSEUS COMO LUGAR DE MEMÓRIA? PERSPECTIVAS SOBRE A MEMÓRIA COMO GESTO NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO

Luciana Amormino
Se os museus podem ser considerados “lugares de memória”, nos termos de Pierre Nora, como pensarmos o seu papel no cenário contemporâneo em que o próprio conceito de memória coletiva é deslocado e revisto? Dos lugares de memória à memória como gesto, nossa proposta é apresentarmos possibilidades de pensarmos em alternativas para lidar com a memória nesses termos, considerando-a menos como um repositório e mais como movimento.

Entendemos que a memória como gesto é um ato ético, estético e político vinculado a um esforço produtivo, que incorpora liberdade. Um campo não pacificado, no qual encontramos contradições, silenciamentos e invisibilidades. Nessa perspectiva, podemos repensar o papel dos museus, considerando as possibilidades de lidar com a memória, reconhecendo-a como um lugar de disputa.

Luciana Amormino é doutora em Comunicação Social (UFMG), tendo realizado período de estágio doutoral junto ao “The Memory Group”, na Universidade de Warwick (UK), e especialista em História da Cultura e da Arte (UFMG). Na área acadêmica, desenvolve pesquisas em memória, cultura e comunicação, tendo defendido a tese “A memória como gesto: artesanias temporais em uma cidade-trapeira”, em que propôs o conceito de memória como gesto a partir de narrativas de memória de caráter coletivo sobre Belo Horizonte. Atua como escritora, pesquisadora, coordenadora editorial, assessora de comunicação, curadora e gestora em projetos, museus e espaços culturais. É professora em cursos de graduação em Comunicação Social e em pós-graduação nas áreas de gestão cultural, marketing e comunicação. Como pesquisadora associada, integra os grupos de pesquisa “Tramas Comunicacionais: Narrativa e Experiência” (UFMG); “The Memory Group” (Universidade de Warwick/UK) e das redes “Historicidades dos Processos Comunicacionais” e “Rememora – Rede Brasileira de Pesquisadores de Memória e Comunicação”.

22/09, sexta-feira – 14 às 17h:

Apresentação de cases – Com o objetivo de trocar experiências em práticas educativas em Museus, a atividade traz a apresentação de quatro cases de museus mineiros.

14h às 14h30
MM GERDAU – MUSEU DAS MINAS E DO METAL
O MUSEU ATRAVESSA A CIDADE: AÇÕES EDUCATIVAS EM LOCAIS COM BAIXO ACESSO À CULTURA
Os Museus contemporâneos possuem inúmeros desafios para alcançar os diferentes públicos para além de seus muros e construir um diálogo constante com a cidade que os rodeiam. Pensando nisso, O Projeto O Museu Atravessa a Cidade foi idealizado e executado pelo Educativo do MM Gerdau, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. O projeto levou as práticas de mediação e o acervo do MM Gerdau para dez instituições de Educação Infantil da cidade de Belo Horizonte.

Lorene Correia

Lorene Correia é educadora, Historiadora e Pesquisadora. Formada em História pela UFMG. É educadora do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, onde integrou o projeto O Museu Atravessa a Cidade (2022). Já foi pesquisadora integrante do LEME –  Laboratório de Estudos Medievais da UFMG (2018-2019); Educadora patrimonial no Museu de Arte Contemporânea da Pampulha e co-idealizadora do programa Educativo Pampulha (2016-2017) que integrou os equipamentos culturais do Conjunto Arquitetônico da Pampulha e educadora-integrante do núcleo de Pesquisa de Público do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (2016).

14h40 às 15h10
FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DO GRUPO DE CONTADORES DE ESTÓRIAS MIGUILIM NO MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA
Criado em 1997 pela Dra. Calina Guimarães, o Grupo de Contadores de Estórias Miguilim é formado por crianças e adolescentes de Cordisburgo, que praticam um estilo singular de narração oral, desenvolvido por suas diretoras Dôra Guimarães e Elisa Almeida. O Museu Casa Guimarães Rosa busca na tradição oral a estratégia de aproximar e facilitar o entendimento da obra rosiana junto à comunidade local e visitantes conquistando assim novos leitores.

Ronaldo Alves

Ronaldo Alves de Oliveira é historiador e trabalhou, de 1993 a 1997,no Museu Casa Guimarães Rosa, Cordisburgo/MG. Em 2006, assumiu a coordenação da Instituição, tendo atuado na realização da Nova exposição de longa duração, Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos (2012) e na produção das edições anuais da Semana Rosiana, entre outras atividades ocorridas no Museu.

15h15 às 15:45
ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG
AÇÕES EDUCATIVAS, ACESSIBILIDADE E PESQUISA DE PÚBLICO
Aberto ao público em 2010, o Espaço do Conhecimento UFMG é um dos espaços de cultura e divulgação científica da Universidade. Em sintonia com as diretrizes contemporâneas da extensão universitária e da educação museal, as práticas educativas nesse espaço têm como objetivos centrais a democratização do conhecimento acadêmico e o compartilhamento e cocriação de saberes com os diversos públicos. No encontro serão  apresentadas e discutidas as atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Ações Educativas, Acessibilidade e Pesquisa de Público do museu. Além do relato dessas práticas, a apresentação trará considerações sobre os desafios e potencialidades da educação museal.

Wellington Luiz

Welligton Luiz Silva é licenciado em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Educação e Docência pelo Mestrado Profissional-Promestre da Faculdade de Educação da UFMG, na linha de pesquisa Educação em Museus e Divulgação Científica. Tem experiência em práticas educativas em ambientes de educação formal, educação museal e em atividades de extensão universitária. Atua como assessor do núcleo de ações educativas do Espaço do Conhecimento UFMG, em que elabora oficinas e processos formativos com a equipe de trabalho do Núcleo de ações educativas, acessibilidade e estudos de público.

15h45 às 16h
INTERVALO

16h às 16h30
MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS (MAO-SESI)
AULA DE MUSEU
Esta iniciativa estende às ações educativas para além do Museu, apresentando a temática que o envolve diretamente em salas de aula para alunos e professores de instituições públicas e privadas de ensino. São realizadas visitas da equipe do Setor Educativo às escolas nas quais o Museu é apresentado aos alunos através dos objetos representativos que o compõe. Posteriormente, os alunos e seus professores são recebidos no SESI MAO em visitas mediadas. Com essa ação, pretende-se sensibilizar novos públicos e estimular a visitação qualificada ao MAO, além de promover educação patrimonial e democratização de acesso ao espaço.

Flávia Bittar e Victor Carvalho

Flávia Bittar é analista de mediação museológica no SESI Museu de Artes e Ofícios (SESI MAO). Experiência em mediação educativa e cultural para públicos diversos.  Atuo no planejamento e desenvolvimento de projetos educativos e culturais e gestão de execução dos projetos educativos do MAO e formação de professores. Mestre em Educação e Docência pela Faculdade de Educação (FaE/UFMG) na linha de pesquisa Educação em Museus e Divulgação Científica. Especialista em Gestão Escolar (IEC/PUC-MG). Licenciada em Pedagogia (UEMG). Integrou grupo de extensão Pólis e Mnemosines educação pela cidade (UEMG) e PIBIC (UEMG) em pesquisa de memória e história.

Victor Carvalho é assistente de Mediação Museológica no SESI Museu de Artes e Ofícios (SESI MAO) no setor educativo do museu. Possui experiência em mediação educativa – cultural para públicos diversos, apoio no desenvolvimento e execução de projetos e ações educativas e culturais, apoio na pesquisa e elaboração de materiais educativos-pedagógicos do museu.  Acompanhamento de estágio profissional e apoio na manutenção de exposições temporárias. Graduação em Licenciatura em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

16h30 às 17h
PERGUNTAS E ENCERRAMENTO

19/09, terça-feira 13 às 16h30
20/09, quarta-feira 14 às 15h
21/09, quinta-feira 14 às 21h
22/09, sexta-feira 14 às 17h
Local:MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
Tipo: Ações presenciais

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