EVENTO ADIADO. EM BREVE, MAIS INFORMAÇÕES
O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal recebe, no dia 24/11, às 19h, o XIII Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas, com roda de conversa e performance da Cia Baobá Minas e convidados.
Este encontro é fruto da parceria da Cia Baobá Minas (1999), mestres populares, artistas e grupos culturais, por isto vêm acontecendo há 12 anos. O Prêmio Zumbi de Cultura vem sendo entregue a dezesseis pessoas que se destacaram nos campos das artes, a política e da cultura negra, em Minas e no Brasil.
Este ano uma nova categoria que é empreendedorismo negro. Em 2022 o Prêmio Zumbi de Cultura vem com grande força e intenção retomar as atividades, assim como eram feitas nas edições anteriores antes da pandemia. Neste sentido o prêmio acontecerá em diferentes espaços na cidade.
O Prêmio Zumbi de Cultura é confeccionado por Jorge dos Anjos, realização é da Cia Baoba Minas, tendo idealizadora do Prêmio Zumbi de Cultura há 13 anos, a Jornalista, antropóloga e artista Junia Bertolino.
– Apresentação cultural da Cia Baobá Minas e convidados
– Roda de Conversa: Desafios da cultura, Mobilização e Resistência
– Premiados 2020 e 2021
– Performance Cia Baobá Minas
A Companhia Baobá Minas foi criada em 1999, por Júnia Bertolino, a Companhia busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira no intuito de trazer para o público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disto, objetiva mostrar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional ressaltando valores e temáticas importantes nesta cultura como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, sobretudo o notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana. A Companhia Baobá Minas já nos presenteou com várias outras performances, visto que já atua há 23 anos na cena artística nacional. Suas performances iniciais foram “Fertilidade” e “Canto de Amani”.
Outras que valem a pena ser relembradas são o espetáculo “Quebrando O Silêncio” e o “Ancestralidade: Herança do Corpo”. A Companhia Baobá Minas também realiza diversas ações na cidade, em Centros Culturais, escolas públicas e fóruns.
Já participou em encontros como a COPENE – Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negro(as), Fórum Social Mundial, FAN – Festival de Arte Negra de BH, FIT – Festival Internacional de Teatro, Encontro de Cultura e Raiz, Fórum Social Mineiro, Encontro de Mulheres Negras, Conferência de Cultura, Fórum Nacional de Performance Negra, entre vários outros eventos. Em 2015, a Cia Baobá Minas viajou até a cidade de Berlim, na Alemanha, levando sua performance ao Fórum Brasil – Alemanha. Esta viagem foi possível devido ao programa Circula Minas da Secretaria de Estado de Cultura – SEC. Nesta mesma viagem, a idealizadora da Companhia, Júnia Bertolino, também ministrou a oficina “Corporeidades Negras Afro Brasileiras”.
A Cia Baobá, representada na época por William Silva, Jorgé Áfrika e Júnia Bertolino também estiveram apresentando com a Companhia Bataka na Itália, em Roma, no Festival Internazionale del Folklore em 2004. A fundadora da Cia Baobá esteve em 2010 e 2011 participou do III Festival Mundial de Artes e Culturas Negras em Dacar, no Senegal, e também esteve em Cabo Verde e Guiné Bissau, desta vez como pesquisadora. Atualmente a Cia Baobá Minas tem espetáculos como: África, Minas e Brasil, Mulheres de Baobá, Corporeidades Negras. E o mais recente Diálogos Femininos e Identidade. Cia Baobá em novembro de 2021, a convite da Fundação Clovis Salgado e Palácio das Artes realizou o vídeo por Consciência Negra orgânica, contínua e perene”, Quenda é a música que reúne, pela primeira vez, a Cia.
Baobá Minas e uma representante da Comunidade Quilombola Mangueiras, Ione Maria de Oliveira, ao Coral Lírico e à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Nascido do encontro entre o arranjador Fred Natalino e Júnia Bertolino, fundadora da Cia. Baobá Minas (e também do Prêmio Zumbi), o arranjo – que sai da oralidade e ganha escrita e corpo em uma partitura para coro e orquestra – agora passa a ter uma nova função: celebrar a inesgotável riqueza e a profunda importância da contribuição dos povos de descendência africana na construção da identidade nacional brasileira. “Por uma Consciência Negra orgânica, contínua e perere”, tem a direção de fotografia de Xande Pires (Imago Filmes), foram capturadas imagens, por meio de um drone, de uma grande roda composta por integrantes do Coral Lírico, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e da Cia. Baobá Minas em uma bela dança-canto que ganha uma interpretação inédita.
A Cia Baoba Minas conta com mais de 10 integrantes entres eles: Júnia Bertolino, Dandara Bertolino, Alícia Sophia Miranda, Lindiwe Sophia Fideles, Efigênia Maria Pereira, Jocasta Roque, Marcos Henrique do Nascimento, Adrielle Moreira, Jahi Amani Bertolino, Rodrigo César Ramos, Hiran Donato, Adriana Moreira, Ori Vitória, Elaisa Souza, Carina Aparecida e convidados. Uma das atividades importantes da Cia na cidade é Prêmio Zumbi de Cultura que já está na 13ª edição.
XIII PRÊMIO ZUMBI DE CULTURA – MM GERDAU
Data e horário: 24/11, 19h (EVENTO ADIADO)
Local: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal