O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal recebe, no dia 01/09, às 19h30, o show “Didático Científico: as canções”, de DuzãoMortimer e Marcos Pimenta.

Duzão Mortimer e Marcos Pimenta, pesquisadores do CNPq e professores aposentados da UFMG, apresentam o show inspirado no EP lançado no final de 2021, que inclui três canções didático-científicas, que compõem uma trilogia com os grandes nomes que representam a Física (“A 3a de Newton”), a Química (“Lavoisier, ou nada se perde nada se cria”) e a Biologia (“Charles (Darwin) Diz”), esta última sobre a Teoria da Evolução, destacando metaforicamente a questão do ancestral comum. Desde o lançamento de “Homem de Laboratório”, DuzãoMortimer vem fazendo canções que estabelecem conexões entre a ciência, a tecnologia e temas sociais. Além das composições de DuzãoMortimer, o show também apresenta composições de Marcos Pimenta, criadas em parceria com o poeta Edwaldo Zampier, de cunho didático-científico, uma falando dos quatro elementos clássicos (água, terra fogo e ar) e outra sobre os pontos cardeais da Terra e a rosa dos ventos.

Eduardo (Duzão) Mortimer (DuzãoMortimer) construiu sua carreira artística em torno do circuito musical universitário de Belo Horizonte e Minas Gerais. No início dos anos 1980 com a “Alegria Blues Band” e depois com “O Grande Ah!”. Participou de vários festivais, shows e festas estudantis, culminando com o lançamento do disco “1989”. Na década de 1990, participou do Mariantivel, além de gravar um disco em 1997. Nos anos 2000, relançou “O Grande Ah!” com a formação da banda com os filhos, numa edição que contava com DuzãoMortimer e Marcos Pimenta e seus filhos, em duas gerações de músicos. Foi com base nesta banda que desenvolveu o projeto solo “Trip Lunar”, originando o CD lançado em 2014, todo ele com músicas inéditas, a maioria em parceria com o poeta e agitador cultural Marcelo Dolabela. O disco “Trip Lunar” teve participação da nova geração de músicos de Belo Horizonte, como Alexandre Andrés, Henrique Staino, João Machala, Ygor Rajão, Yuri Vellasco, Rafael Pimenta, arranjos de Rafael Martini, João Antunes e Pedro Licínio, e participações especiais de Chico Amaral, Ladston do Nascimento, Leopoldina Azevedo, José Luiz Braga, Marcos Pimenta e Simone Wajnmam. “Trip Lunar” foi lançado em Nova York, no SOB’s, em abril de 2014 e depois em Belo Horizonte. Em 2017 DuzãoMortimer lançou o segundo disco solo, “Homem de Laboratório”, contando agora com uma banda de base formada por Vinícius Mendes (saxofones, flauta, teclados e arranjos), Ivan Mortimer (guitarra), Willian Rosa (baixo) e Gabriel Bruce (bateria).

Marcos Pimenta, violonista e compositor, também iniciou sua vida artística no meio universitário de Belo Horizonte. No início da década de 80, foi um dos fundadores da banda “O Grande Ah!”, onde atuou como cantor, violonista e compositor de uma parte do repertório da banda. Fez parcerias na época com Edwaldo Zampier, Marcelo Dolabela e Duzão Mortimer, entre outros. A partir da década de 90, se dedicou à música instrumental e lançou em 1997 o CD “Mariantivel” com músicas autorais, juntamente com Duzão Mortimer e Pedro Licínio. Sua canção “A Sopa”, feita em parceria com o poeta Augusto de Campos, foi uma das finalistas do festival de música do Carrefour, em 1991. Em paralelo às atividades da banda “O Grande Ah!”, que fez várias apresentações em Belo Horizonte a partir dos anos 2000, tocou violão no grupo da vibrafonista Daniela Rennó e integrou o grupo musical “Curupaco”, liderado pelo percussionista Paulo Santos do grupo UAKTI. Em 2010 iniciou a roda de choro no bairro de Santa Tereza, em BH, nos bares Copa e du Pedro, e se dedicou à execução do violão de 7 cordas. Em 2015 fez duas apresentações no Silvana bar, em New York.

DIDÁTICO-CIENTÍFICO: AS CANÇÕES
Data e horário: 01/09, 19h30
Local: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal
Entrada gratuita e sem necessidade de retirar ingresso

01/09, quinta-feira 19h30
Local:MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
Tipo: Ações presenciais

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